Pros e Contras da Internet: o equilibrio desejado


Enquanto tivermos pessoas à frente das nossas instituições que se assumem contra as novas tecnologias da informação e da comunicação, infelizmente o país irá continuar o seu desenvolvimento muito à margem do que outros países, da comunidade ou não, têm conseguido.

Depois de um grande discurso de incentivo à utilização da Internet para promoção de eventos, depois de defender a Internet como ferramenta de marketing, de consolidação de laços com o público (e também internos), de prolongamento da instituição ao mundo virtual, possibilitando o alargamento da mesma além do edifício, dando vida à vida da instituição...enfim, que mais argumentos serão necessários para que se perceba a utilidade da Internet, das suas imensas possibilidades de utilização? Ainda assim, levei um tremendo balde de água gelada, pois « o mundo virtual está a matar o mundo real»

Desculpe? Como disse?

A infoexclusão não é uma matéria de classes ou de formações, há pessoas que exibem licenciaturas, mestrados e/ou doutoramentos que ainda mantém esta posição perante as novas tecnologias e as suas potencialidades.

Ainda procurei afirmar a necessidade do equilíbrio, não se pode ser a favor ou contra, deve-se ser participante, beneficiar do que há de positivo e alertar para o que não o é.

Mas como sobrevive uma instituição, seja privada ou estatal, seja nacional ou municipal, tenha que características tiver, como sobrevive se não se adaptar às novas tecnologias, se continuar a negar os seus benefícios em prol do que pode ter de menos positivo.

O que definitivamente se deve entender é que um serviço só tem a ganhar com a sua «exposição» virtual. Alarga o seu publico alvo, expande o seu raio de alcance na promoção de um evento, permite a partilha de conhecimento, de experiência e até de resultados com outros serviços seus pares, como não se consegue compreender todas estas potencialidades.

Caríssimos, é no equilíbrio que se encontra o sucesso, naturalmente que não faço a apologia do visitante virtual, do pequeno mundinho que vive em frente a um ecran e que não socializa, não investe nas relações pessoais, na participação activa, real como dizem. Mas não se pode negar que cada vez mais a nossa sociedade exige essa mudança a toda e qualquer instituição, cultural, social ou pedagógica. Há que crescer no mundo virtual, comunicar através dele e assim trazer as pessoas fisicamente até nós, suscitar o interesse suficiente para motivar essa vontade de deixar a cadeira e participar nos eventos que promovemos, sejam pedagógicos, culturais ou desportivos.

Não aceitar as TIC é remar contra a maré, é ser cego por querer, é a auto-exclusão da sociedade da informação. A autoestrada está aberta a todos, a informação voa a velocidades inimagináveis, quem se mantiver à margem, naturalmente ficará para trás.

Equilibrio é a palavra que pretendo sublinhar. Este tipo de afirmações são inconcebíveis no momento em que vivemos, se não quiser perder o comboio: inclua-se!

Obrigada, António!



Fechou-se o pano, mas o palco será sempre teu!
Ficarás eternamente na nossa memória.
Obrigada pela excelência!
Adeus!

Morreu o pai de Blimunda


Génio da Língua e da Literatura portuguesas, inventor de vidas, construtor de ideias. Desmistificador. Demolidor de sintaxes e regras de pontuação, para que servem afinal senão enfatizar o sentimento, a dor ou a razão de quem sabe que não vale a pena descrever uma paisagem.

Se ainda não leu dê uma oportunidade, se leu e não gostou volte a dar outra oportunidade, se já é viciado não deixe de ler. Ler, sublinhar, decorar, servir-se das palavras de um génio particular. Viver as suas viagens!

Bem haja! Obrigada pela boa literatura que nos deixou.

Irena Sendler






A razão pela qual resgatei as crianças tem origem no meu lar, na minha infância. Fui educada na crença de que uma pessoa necessitada deve ser ajudada com o coração, sem importar a sua religião ou nacionalidade.
- Irena Sendler


Quando a Alemanha invadiu o país, em 1939, Irena era enfermeira e quando em 1942 os nazis formaram o gueto de Varsóvia, conseguiu para si e para as suas colegas passes que lhes permitiam circular no gueto como profissionais de saúde. Conhecendo os planos de extermínio, contactou as várias famílias no sentido de lhe entregarem as crianças, de forma a que as pudesse tentar salvar. Ao longo de um ano e meio conseguiu salvar mais de 2.500 crianças, tendo criado um arquivo com a identificação de todas na esperança de um dia poder uni-las novamente às suas famílias.

Foi presa e barbaramente torturada pela Gestapo em 1943. Na prisão encontrou num colchão de palha uma pequena estampa de Jesus Misericordioso com a inscrição: “Jesus, em Vós confio” e conservou-a consigo até 1979, quando a ofereceu ao Papa João Paulo II. Conseguiu, com a ajuda de um soldado alemão, escapar à pena de morte que lhe havia sido destinada.

Irena Sendler foi apresentada como candidata ao prémio Nobel da Paz pelo Governo da Polónia, todavia, o título foi dado a Al Gore por um slide show que apresentou sobre o clima global.

Numa sociedade em que os verdadeiros heróis são esquecidos, em que alguns procuram provar que o holocausto nunca aconteceu e em que a vida humana vale menos do que um PowerPoint, não deixemos nós esquecer este nome IRENA SENDLER.

Joaninha Duarte (click no título)

Hoje tive o prazer de conhecer a Joaninha Duarte no lançamento do seu novo livro integrado nas cerimónias de inauguração da Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Duarte Lopes, de Benavente. Contadora de estórias verdadeiramente encantadora. Vale a pena a obra e a possibilidade de ouvir belos contos, revivendo a infância e viajando a um mundo fantástico da mitologia e do sonho.

O Mealheiro mais famoso da Madeira!!!


Queria dar-vos conhecimento da iniciativa "Mealheiro do Vítor" do meu blog www.sempreimperfeitos.blogspot.com e pedir, se possível, um duplo contributo: comparticipando e, muito importante, divulgando por colegas, amigos, blogs, email, etc..

A ideia desta iniciativa nasceu ao ver na SIC a reportagem do Vítor, o menino de 9 anos de Serra de Água, cuja casa foi, literalmente, levada pela enxurrada.

Uma casa que os seus pais foram construindo durante anos, com suor e trabalho árduo, sem férias, sem fins de semana e da qual nem sequer seguro tinham.

Quando a reportagem chegou ao local onde antes estava a casa, o Vítor lamentava a perda do Magalhães e da Playstation, e procurava entre os destroços, o seu mealheiro com 129 euros. Para quê? Para o poder dar ao pai, para ajudar o pai a reconstruir a casa.

Emocionou muita gente esta preocupação já homem, deste menino de 9 anos.

Apoiamos, e muito bem, tantas iniciativas e instituições através de donativos, telefonemas, etc, sem sabermos depois quem, como, quando e com que critérios é distribuído e aplicado o dinheiro recolhido.

Porque não ajudar alguém em concreto??!!

Vamos ajudar o Vìtor a ajudar. Vamos ajudar a reconstruir uma casa, uma vida.

O NIB do Vítor é 0033.0000.45392354644.05

AJUDA: COMPARTICIPA, DIVULGA.

Raul

Apresentação Funcional Weduc

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Mais creches até 2013!


Foi hoje noticiada a intenção do governo de até 2013 construir 600 novas creches. Associada a esta medida, «no quadro do apoio às famílias e à promoção da conciliação da vida familiar e profissional», o governo pretende ainda garantir a duplicação do número de creches com horário alargado. Estas funcionarão mais de 11 horas por dia.

Mas estamos todos cegos, ou simplesmente ninguém quer ver??? Como é que é possível apoiar as famílias, incentivar a natalidade e a conciliação da vida profissional e familiar com a criação de meros depósitos de crianças??? Não é assim que estamos a olhar para esta situação? Ora vejamos, criem-se mais creches, alargue-se o horário das mesmas, para que os pais possam trabalhar cada vez mais horas e/ou possuir dois empregos para suportar as despesas familiares. As crianças são deixadas pela manhã bem cedo na creche e à noitinha, cerca de 9 ou 10 horas depois regressam a casa, para poderem partilhar bons momentos com os seus esgotados pais. No máximo, tomar um banho, jantar e ir para a cama, porque o dia seguinte começa bem cedo.

Pois então, cada vez mais as nossas crianças crescem nos braços de desconhecidos, que os conhecem bem melhor do que os seus próprios pais. Será desta forma que o governo vê a qualidade de vida da nossa sociedade? Será desta forma que imagina que as pessoas terão mais do que um filho? Será desta forma, com funcionários desmotivados e esgotados que as empresas e a própria máquina do estado pensa avançar rumo à qualidade?

Por favor, ACORDEM. Alguém faça ver aos nossos governantes que este não é o caminho. Criem-se horários mais flexíveis que permitam aos pais verdadeiramente serem PAIS, no sentido literal da palavra e não apenas encarregados de dívidas acumuladas. Tomem-se medidas que incentivem a natalidade, promovendo o emprego, a possibilidade dos avós também poderem participar na vida dos seus netos, ao contrário de permanecerem a trabalhar até ao final dos seus dias, e acima de tudo, deixem que os pais sejam verdadeiramente amigos, companheiros e que estejam verdadeiramente disponíveis para os seus filhos.
Porque motivo em pleno ano de 2010 ainda se descriminam as mulheres que decidem ser mães? Veja-se o exemplo do prémios da TAP, qual foi a opinião do nosso primeiro ministro? Pois é. E em tantas situações as mães são também prejudicadas, porque acompanham os seus filhos ao médico, porque ficam em casa quando estes estão doentes. E quantas vezes não são questionadas em entrevistas para emprego sobre o número de filhos que têm ou que pensam vir a ter, sublinhando a total disponibilidade que é necessária para as funções a exercer. ASSIM NÃO VAMOS LÁ!

Criar mais creches, alargar o horário das mesmas, só vai fazer com que as próximas gerações cresçam cada vez mais sozinhas, fora de qualquer ambiente familiar, sem a noção do que é ter tempo para ouvir uma história antes de dormir ou dar um passeio no parque no final do dia.

Um país pobrezinho, mas solidário...


Portugal vai emprestar até 140 milhões a Angola - Portugal - DN

Assim é, a economia de rastos, o país que não se levanta, o desemprego que aumenta a olhos vistos, as dívidas externas que se acumulam, mas o país decide que ainda assim, pode endividar-se um pouco mais e emprestar milhões de euros...

Além do arco-íris!!!

Uma verdadeira viagem ao mundo da fantasia...

Tive a oportunidade de viver neste Domingo esta experiência maravilhosa em família, deixem-me dizer-vos como a minha princesinha adorou. Cantámos, dançámos, apanhámos alguns sustos também...principalmente com a bruxa má, mas isso não vou desvendar porque estragaria a surpresa. Felicitações a toda a equipa envolvida neste musical infanto-juvenil, que encanta miúdos e graúdos. As expressões de felicidade e de espanto eram realmente partilhadas por todos, crianças com sorrisos de orelha a orelha, pais de boca aberta e mães com a lágrima no olho!
A determinada altura a minha filhota perguntava-me se ainda demorava muito...questionei-a se não estava a gostar, porque fazia aquela pergunta, ao que respondeu: «Queria que demorasse muito tempo, não queria que acabasse». Este sentimento era partilhado por todo o público, pois ao sair pude ouvir vários comentários sobre a velocidade a que se passou uma hora, como soube a pouco, incluindo uma menina de dois anos que no colo do pai dizia: «Eu queria mais...»

Por isso aconselho a todos a vivência deste espectáculo, onde Filipe La Féria uma vez mais faz prova das suas qualidades, com um grupo de profissionais fantásticos; cenários que partilham uma beleza e uma simplicidade originais com a utilização de elementos multimédia que enriquecem e transportam o público para um mundo idealizado, mas sentido como real; e ainda, a incrível elaboração de adereços, que espelham nas personagens principais uma imagem em tudo semelhante ao original...Por todos estes motivos, por um dia bem passado, aconselho vivamente «O Feiticeiro de Oz», no Politeama.


Para quem não conhece, esta é a história de uma menina, Dorothy, que acompanhada pelo seu fiel amigo de quatro patas, Totó, vive uma enorme aventura num país além do arco-íris. Na sua busca pelo feiticeiro de Oz, na esperança de que aquele a ajudasse a regressar a casa, caminhando pela estrada de tijolos amarelos, ela faz amizade com três personagens verdadeiramente encantadores: um espantalho sem cérebro; um homem de lata sem coração e um leão sem coragem. A ela juntam-se todos três, na demanda da realização dos seus desejos mais profundos...

Uma história sobre a amizade, a esperança e a magia que há em nós.

Não percam!

Feliz 2010

A todos um ano cheio de Saúde, Sucesso e Sorte. Muita paz, amor e momentos felizes.